quinta-feira, 29 de maio de 2008

Feijoada vegetariana

Gente, essa vai sem foto porque no dia que eu fiz (domingo passado) eu coloquei o feijão em cima do arroz e aí a produção não ficou boa! Aí eu já estava com fome e já viu né, hehehe. Bom demais!

Minha mãe fez o feijão preto separado e me deu um pouco pra eu fazer a minha feijoadinha.

Então, eu separei o feijão já pronto e peguei outra panela.

  • Azeite para refogar
  • 1/2 cebola picada
  • 1 tomate picado
  • Tofu defumado picado
  • PTS grossa já hidratada na água com sal e limão, espremida pra tirar o excesso de líquido e cortada em pedaços menores
  • Salsicha vegetal já cozida e picada
  • Tempero Receita de casa (ou o que você preferir)
  • Molho de pimenta a gosto
  • Sal a gosto
  • Água para engrossar o caldo

Bom, refogue a cebola no azeite e acrescente o feijão preto já pronto. Vá mexendo e acrscentando os outros ingredientes: tofu, pts, tomate e salsicha vegetal.

Eu coloquei só uma salsicha vegetal, porque eu acho ela ruim demais. Mas como u comprei pra experimentar, agora tenho que usar o restante, né! No fim, nem deu pra sentir o gosto dela, devia ter colocado mais. Se você gosta, abuse e deixe pra colocar por último, porque no mexer ela desmancha.

Comprei o Tofu Seco lá na Liberdade (a moça me disse que é a mesma coisa que o Tofu Defumado). Ele vem num pacote com quatro pedaços grandes, usei um pedaço desses inteiro.

No fim, é só ir acrescentando os demais temperos (sal, Receita de Casa, molho de pimenta) e a água, porque se não fica muito seca, e feijoada boa tem bastante caldo! Isso vai do seu gosto. Deixe ir fervendo em fogo baixo pro caldo engrossar.

Pronto! Acompanhou com arroz branco e farofinha com uva passa (adoro!).

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Lothus - Consciência e Arte

Um dos problemas que eu vejo por aí nesse mundo de vegetarianismo e proteção animal é a má qualidade de produtos e estampas. Tem umas estampas muito feias, aquelas golas todas amarrotadas, poxa gente. Nesse ponto o ativismo também deve ser melhor trabalhado! Ok, você coloca uma camiseta que passa uma mensagem importante, mas se ela for bonita, a impressão passada será melhor ainda!

E eis que eu encontrei a Lothus - Consciência e Arte e me encantei com os produtos feitos pela Natália, uma menina que é um doce! É tudo feito com o maior carinho e os produtos são lin-dos demais! Tudo de ótima qualidade e sem crueldade (até rimou hehe).

Olha essa camiseta da foto que coisa mais fofa! Claro que postei essa porque eu sou uma cat-holic, mas também tem de cachorrinho, vários outros bichinhos e estampas diversas, uma mais linda do que a outra.

Bom, eles têm um blog, que já foi linkado aqui, e um flickr com o catálogo. Não deixe de visitar, e comprar, claro! Ah, inclusive, parte dos ganhos com as vendas vai para a ONG cadastrada do mês!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

50 formas de ajudar o planeta

No site 50 ways to help você encontra 50 formas de ajudar a preservar o planeta (em inglês). Ok, não é lá grande coisa, mas foi uma das primeiras vezes que eu encontro uma dica de vegetarianismo em relações desse tipo.

A dica é "Seja vegetariano uma vez por semana: Uma refeição não baseada em carne uma vez por semana ajuda o planeta e a sua dieta. Por exemplo: São necessários 2,500 galões de água para produzir um pound (não sei fazer a conversão) de bife. Você também vai salvar algumas árvores. Para cada hambúrguer originado de animais criados em uma área florestal, aproximadamente 55 metros quadrados (square feet?) de floresta foram derrubados".

(Desculpem a tradução não ser 100% ali nos 'termos técnicos' hehe)

Uma vez por semana, mas já é um começo, não? Pra quem come carne e lê isso, já acho uma boa cutucada na consciência.

Alguns itens dessa lista que eu tenho que prestar mais atenção:

  • usar menos guardanapos (quando como fora uso muitos)

  • fazer embalagens de presente criativas (eu já reutilizo papéis de presentes que ganhamos em casa, mas essa história de fazer com papéis de jornal, revistas, tecidos e até mesmo criar a sua própria estampa com desenhos é demais e super personalizada)

  • investir na minha própria caneca de café (e água, sempre esqueço de levar pro trabalho)

  • arrumar uma sacola pra levar às compras (vou tentar fazer uma com retalhos antigos)

  • não utilizar as pazinhas plásticas de mexer o café (coloque o açúcar ou adoçante antes e assim que despejar o café a mistura será feita)

  • etc.

Eles também têm camisetas com umas estampas bem bonitas (provavelmente só é viável para os detentores de cartões de crédito internacionais).

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Quibe de Soja

Bom, antes de passar a receitinha do meu almoço de hoje, eu queria agradecer todo mundo que tem visitado o blog, deixado comentários, feito links e tal. Tem sido muito legal partilhar tudo isso com vocês e obter conhecimento também, claro, além de conhecer pessoas muito especiais. Realmente, vegetarianismo rules haha.

Mas vamos lá! Dessa vez não deu pra fotografar o processo porque eu estava super atrasada.


  • 1 xícara (chá) de proteína de soja fina
  • 2 xícaras (chá) de trigo para quibe
  • 1/2 cebola picada
  • Temperos: Molho de pimenta, sal, alho, cheiro verde, cebolinha, hortelã picada e azeite
  • Limão (para colocar depois que estiver pronto)

Coloque a PTS e o trigo de molho por 20, 30 minutos. Escorra e esprema pra tirar a água. Misture todos os outros ingredientes muuuito bem misturados (minha mãe ganhou um processador manual de plástico daqueles bem baratinhos mesmo, mas funciona que é uma beleza!).

Modele o quibe. Essa parte é meio chatinha, se você não escorreu bem a água da PTS e do trigo antes vai fazer bastante meleca. Não precisa ficar perfeito né, podem ver na foto que o meu teve formatos bastante... diferentes.

Regue com azeite e coloque pra assar (ótimo, é assado e não frito!) num refratário untado até ficar marronzinho, dourado e tcharam! Delícia!

O meu acompanhou arroz branco, saladinha de tomates cereja e pepinos. Jogue um limãozinho e mais umas gotinhas de molho de pimenta.

OBS.: Gente, essa quantidade de PTS e trigo rende MUITO! Não é a toa que nem fiz tudo. Se quiserem, diminuam pela metade as duas, tudo depende de quantas pessoas irão comer, né!


Fonte: Essa receita eu achei no site Sabor na Mesa. Fiz com pequenas adaptações: Não coloquei o queijo dentro (não tinha em casa), acrescentei cebolinha e troquei a pimenta síria (também não tinha) por molho de pimenta. Tem várias outras receitas vegetarianas lá, bem legal, visitem!

Além disso, eu achei outra no blog Está servido?, que é um quibe estilo torta, ocupa o refratário todo. Vou fazer também, logo mais! Esse blog também tem um monte de receitas bacanas.


Foto: Gija

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Paul McCartney quer mundo vegetariano

Ex-Beatle diz que parar de comer carne ajudará a “salvar o meio ambiente para as crianças do futuro”

Paul McCartney quer que as pessoas deixem de comer carne como medida de proteção ao meio ambiente. O músico concedeu uma entrevista ao grupo de proteção aos direitos dos animais Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, conhecido por realizar manifestações em desfiles de moda que usam roupas de pele), publicada pela agência Reuters.

O ex-Beatle é vegetariano e critica a falta de divulgação do estilo alimentar por parte de grupos ambientalistas. Para McCartney, a quantidade de terra e água usada na pecuária torna o comércio da carne um fator crucial nas mudanças climáticas do planeta.

McCartney não poupa palavras de incentivo ao vegetarianismo. "A maior mudança que qualquer pessoa pode fazer em seu próprio estilo de vida é tornar-se vegetariana. Exorto a todos que dêem esse passo simples para ajudar o meio ambiente e salvá-lo para as crianças do futuro", disse ao Peta.

Uma pesquisa da FAO, divisão da ONU que cuida de assuntos ligados à agricultura e alimentação, aponta que a criação de gado é a principal responsável pelo aumento do efeito estufa, por conta da emissão de gases provocada pelos rebanhos e do desmatamento de florestas para abertura de pastos.

Fonte: Site da Revista Rolling Stone Brasil
Foto: Max Vadukul

terça-feira, 20 de maio de 2008

Diplomacia Vegetariana

Do livro A Dieta Saudável dos Vegetais
Brenda Davis, Vesanto Melina e Victoria Harrison


"Você conseguiu! Finalmente decidiu aventurar-se e eliminar a carne para sempre. A compaixão que sente pelos animais, pelos homens e pelo meio ambiente será percebida quilômetros a sua volta. As pessoas olharão para você e dirão: "Lá vai alguém que realmente respeita a vida. É um herói!" Seus pais se encherão de orgulho e seus amigos sempre o convidarão, só para serem vistos em sua companhia. Uma história provável? Não no planeta Terra. Temos de encarar a realidade: quando nos tornamos vegetarianos, a família e os amigos não ficam entusiasmados, muito pelo contrário. Afinal, existem poucas situações sociais que não envolvem comida e, em nossa cultura, isso geralmente significa carne. Seu estilo de vida vegetariano pode causar algumas inconveniências, para dizer o mínimo. Sua mãe ficará preocupada em como reorganizar o jantar do Natal para incorporar sua nova dieta. O tio Pedro vai dar uma bronca quando souber que seu melhor companheiro de pescaria não está tão entusiasmado para a excursão desse ano.

Você se sentirá um pouco constrangido ao explicar aos colegas de trabalho que não come mais carne, depois de eles terem colocado uma picanha na brasa para sua festa surpresa. Tornar-se vegetariano, você pode imaginar, fará pessoas aplaudirem sua contribuição altruísta à ecologia, mas as deixará constrangidas com maior freqüência.

Esse constrangimento pode não ser de todo mau: pode fazer os indivíduos refletirem cuidadosamente sobre suas próprias escolhas. Mas mesmo assim, você gostaria muito mais de estar se divertindo com os amigos do que causando-lhes constrangimentos. Sua dieta vegetariana pode fazer sua família sentir-se como se você estivesse virando as costas para valores e tradições. As refeições sempre foram um aspecto importante da socialização em qualquer cultura. Você criou um ponto de discórdia em uma área que seus pais pensavam que sempre uniria a todos. As pessoas que amamos podem ter dificuldade em compreender sua opção. Amigos e conhecidos podem tomar seu vegetarianismo como uma crítica às suas escolhas. Os que não conhecem muitos alimentos vegetarianos podem sentir-se distantes de você por suas escolhas alimentares serem tão diferentes. É bem possível que a decisão de excluir a carne de seu cardápio torne-se uma fonte de ansiedade e frustração, particularmente quando se encontrar em um grupo de amigos onívoros. Felizmente, não precisa ser assim. Em vez de gerar tensão para você e aqueles que o cercam, sua dieta vegetariana pode ajudá-lo a compartilhar todo um mundo novo de experiências valiosas. Depende muito de sua atitude, seu humor e diplomacia." (em breve publico o resto)


****


Realmente, nesse tempo sem comer carne, mesmo que recente, já aprendi que o pior do vegetarianismo são os outros. É incrível a capacidade que essa palavrinha mágica tem de incomodar as pessoas... Ao extremo.

Outro dia passei por mais uma dessas situações. Todos comiam seus salgados com carne e não, eu não estava com fome, tampouco incomodada. Mas são as pessoas que se incomodam de ver você não comer.

O texto fala sobre o vegetariano ser uma pessoa mais diplomática. Política. O (meu) problema é que eu não sou uma pessoa que tem um alto nível de paciência. Odeio perguntas idiotas e ter de ficar me justificando sobre minhas próprias escolhas, ainda mais para pessoas que não conhecem o assunto e normalmente ficam fazendo piada depois das nossas explicações.

É como se as pessoas vissem sua atitude como aquelas promessas: "Não vou comer minha fruta favorita por um ano". E estamos longe de estar fazendo algo desse tipo! Eu não como carne porque acho errado, não sinto vontade mesmo com o cheiro etc etc etc. Sim, a carne pode ser gostosa, afinal eu a comi por duas décadas e gostava de diversos pratos, mas hoje, com o conhecimento que eu adquiri sobre o modo como ela é feita, não quero mais fazer parte disso. E quando você põe isso na sua cabeça, tudo muda, dificilmente você verá a carne como algo natural e saboroso novamente.

Com a fotografia, aprendi a tentar ver as coisas de outra forma, ir além da mera aparência. Isso é um exercício diário, que você pode praticar em qualquer lugar. Basta olhar pela janela e tentar ver aquilo que está escondido, mas mesmo assim está ali, na nossa cara. Pra mim, foi o mesmo com a carne. Hoje acho muito estranho aqueles corpos pendurados. Sim, corpos dos animais. Carne moída? Que coisa louca... Enfim.

Um exemplo de exercício em que tivemos que 'abstrair os objetos'.



Legal né? Gosto muito dessas cores e dessas formas. Sabe o que é isso?

Uma escumadeira. É, igualzinha a que você tem na sua cozinha.

Mude sua percepção do mundo!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Quem são os responsáveis por estas mortes?

Aqui vai apenas o final do texto Visita ao matadouro, de Sergio Greif. Os interessados em ler o restante, que fala sobre a forma como os animais são mortos nos matadouros, cliquem aqui.


"Mesmo uma pessoa sensível, quando exposta a estas cenas durante cinco dias por semana, oito horas por dia, acaba se insensibilizando. Esta é a realidade do funcionário de um matadouro. Se estes são homens truculentos e rudes, é porque seu meio de vida os tornou assim. Certamente se estas pessoas conservassem sua sensibilidade, não seriam qualificados para seu trabalho.

Mas seu trabalho somente existe porque alguém os paga para fazê-lo. Então o funcionário do matadouro não deve ser visto como o único culpado pela morte destes animais. O proprietário do abatedouro tampouco, porque ele apenas mantém seu estabelecimento, já que alguém compra seus produtos. Os açougues e supermercados a mesma coisa. Apenas quem pode impedir que estas mortes continuem ocorrendo é o consumidor.

O consumidor sim, aquele que se sente desconfortável em visitar um matadouro, que prefere não saber a verdade, se poupar de vislumbrar estas cenas, que prefere esquecer que os pedaços de carne em peças eram um animal poucos dias antes. Este sim é o verdadeiro responsável.

Estamos prontos para nos indignar com a matança de bebês foca no Canadá, com a caça de raposas para fazer casaco de pele ou com o consumo de carne de cachorro na China. Estamos prontos para levantar bandeiras em defesa das baleias, da Amazônia ou doar algum dinheiro para o Greenpeace. E todas estas coisas de fato são importantes, mas estão muito distantes de nossa realidade. É fácil não ter um casaco de pele de raposa ou de foca, é fácil não ser culpado da morte destes animais e é mais fácil ainda condenarmos a pessoa que faz uso destes objetos.

Mas a morte de uma vaca, um suíno, um frango, ou seja lá qual for o animal, não deveria receber consideração diferente apenas porque sua utilização é tradicional segundo nosso ponto de vista. Qualquer pessoa que participe de seu ciclo de exploração é culpado pela morte de um animal, seja ele nativo, exótico, abundante ou esteja em vias de extinção. O fato de percebermos a criação e morte de animais em matadouros como um fato banal apenas agrava esta situação. Estes animais não viveram existências condizentes com os hábitos de sua espécie e em determinado dia foram abatidos no campo. Eles levaram vidas indescritivelmente sofridas e tiveram um fim doloroso. E se isto não está errado, nada no mundo está.

Não me tornei vegetariano por haver presenciado as cenas que descrevi acima. Eu já o era há mais de 20 anos. Haver visitado alguns matadouros e abatedouros de aves apenas serviu para fortalecer minha sensação de que eu estava no caminho certo. Saber que não faço parte disto, de certa forma, me confortava. Também me dava a certeza de que eu deveria dizer às pessoas o que vi, e da importância de se conscientizarem a respeito desses fatos."


Fonte: Site Anima

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Adesivos

Gente, no site da Peta2 tem vários adesivos super fofos pra você espalhar o vegetarianismo por aí! Eles vem em formato PDF e aí você manda imprimir num papel auto colante. O problema é que eu não encontro mais o link dos stickers no site deles. Se alguém quiser, é só me pedir!

Aqui embaixo vão alguns (clique na imagem para ampliar):

terça-feira, 13 de maio de 2008

Natalie Portman lança coleção de sapatos vegan

A atriz Natalie Portman lançou, em parceria com a marca Té Casan, uma linha de sapatos vegan, que não possuem produtos de origem animal em sua fabricação.

"Como vegan, tem sido um desafio encontrar sapatos de designers feitos com materiais alternativos. Esta coleção oferece ótimas opções sem comprometer qualidade ou estilo", afirmou a atriz em depoimento publicado no site da grife.

Vegan é tida como a modalidade mais radical entre vegetarianos. Além de não consumir carnes ou derivados de leite, os vegans evitam comprar produtos que tenham qualquer matéria-prima de origem animal ou que tenham sido testados em animais, como cosméticos.

Natalie acompanhou a produção dos sapatos, dando palpites no design e qualidade das peças. A coleção inclui sandalinhas rasteiras, sapatilhas, sapatos com e sem salto, em tons neutros, roxos, vermelhos e dourados.

Os preços variam entre US$ 185 e US$ 395, e cada modelo tem edição limitada de 100 peças por número.

Os lucros obtidos com a venda dos sapatos serão revertidos a organizações voltadas para a preservação do meio-ambiente e direitos dos animais.


Na foto: A atriz Natalie Portman em foto da campanha de sua coleção de sapatos vegan em parceria com Té Casa


VEJA ALGUNS MODELOS DA LINHA DE SAPATOS DA ATRIZ


Fonte:
UOL - Estilo - Moda

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Ser vegetariano é discordar

Ser vegetariano é discordar: discordar do curso que as coisas tomaram hoje: fome, crueldade, desperdício, guerras - precisamos nos posicionar contra essas coisas. O VEGETARIANISMO É A MINHA FONTE DE ME POSICIONAR.
Issac Bashevis Singer (21 de novembro de 1902 – 24 de julho, 1991), foi um escritor polonês, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura por seus romances e contos escritos em iídiche.

domingo, 11 de maio de 2008

Estrogonofe de Soja da Gija

Bom, Dia das Mães, reunião em família. Para muitos vegetarianos isso é um problema, pois normalmente o prato principal é uma carne. Aqui em casa não foi diferente: Frango.

Uma solução prática, rápida e deliciosa é o estrogonofe de soja. Essa é a minha receita!

A quantidade de ingredientes você sempre pode variar pra mais ou pra menos, depende do seu feeling hehe.

Estrogonofe de Soja da Gija

  • 1/2 tomate picado em cubinhos

  • 1/2 cebola picada em cubinhos

  • 3 colheres (sopa) de palmitos picados em cubinhos

  • Champignons cortados ao meio - a gosto (eu não curto muito então coloco só alguns)

  • 1 xícara (mais ou menos) de PTS de Soja Grossa cortada em pedaços menores (explico melhor lá embaixo)

  • Uma porçãozinha de salsão e cebolinha já picados

  • Um pacotinho de Sazon Vermelho

  • Tempero Receita de Casa com pimenta (ou o que você preferir)

  • 1 caixa/lata de creme de leite

  • 5 colheres (sopa) de molho de tomate já pronto

  • Sal e azeite extra virgem a gosto

Hidratando e cortando a PTS

Esquente a água e coloque a PTS pra hidratar. Eu gosto de colocar um pouco de sal nessa água (uma colher de chá) e espremi meio limão também. Deixe por 20, 30 minutos, depois escorra a água e aperte os pedaços para retirar o excesso. Como pra um estrogonofe elas são grandes, eu corto cada pedaço em uns dois ou três menores, aí fica jóia! Reserve.




Na panela

Em fogo médio, refogue a cebola já picada no azeite. Acrescente o tempero Receita de Casa (um biquinho da colher de pau), os tomates picados, o champignon e os palmitos. Depois de refogar (cuidado pra não queimar), acrescente a PTS cortada e mexa bem. Nessa hora eu coloco mais um fio de azeite. Deixe cozinhar por uns três minutos.



Acrescente o creme de leite (pode por um pouco de água na caixinha/lata pra aproveitar o restinho que fica na embalagem) e mexa. Coloque a salsinha, a cebolinha e o Sazon Vermelho. continue mexendo!

Pra dar uma corzinha, e um gosto, claro, coloque o molho de tomate. Nessa hora vai do seu gosto e também de quão concentrado é o molho. Pra mim, cinco colheres de sopa foram o ideal, mas o molho foi feito pela minha mãe, então vá colocando e vendo qual o resultado.

O Sazon e o Receita de Casa já vem com sal. Experimente, se achar que está faltando, coloque mais um pouquinho.

Pro meu almoço, acompanhou arroz com milhos e salsinha, batata palha e cenouras baby. Bom almoço!



Fotos: Gija

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Dia das Mães

O Peta 2 está com um cartão muito fofo para o dia das mães. É só acessar o site e imprimir. Quem é cadastrado no Peta 2, pode enviar depois uma foto sua com a mamãe segurando o cartão pra ganhar "1000 Street Team points" pela ação.

E não se esqueça: o dia das mães é neste domingo, 11 de maio!


Ainda sobre o tema, achei muito bacana o anúncio da Sociedade Vegetariana Brasileira na Revista dos Vegetarianos do mês de maio. Veja abaixo (clique na imagem para ampliar) uma parte do anúncio (são duas páginas, mas só consegui essa imagem):

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Sacrifício de égua exibe lado cruel do turfe

Eu realmente não entendo como isso pode ser um esporte. Afinal, quem faz o esforço?

Por William C. Rhoden

The New York Times
Tradução: Paulo Migliacci ME
Fonte: Portal Terra

Por que continuamos a permitir que as corridas de cavalo escapem sem críticas? Será a tradição? Os milhões e milhões em apostas? Por que não existe mais pressão para aplicar ao chamado esporte dos reis as regras que definem crueldade contra os animais em outros âmbitos?

O esporte é no mínimo tão desumano quanto as corridas entre galgos, e está a poucos passos de distância dos combates entre animais. Será que é pelo fato de que as corridas de cavalo são parte da tradição norte-americana? Ou por a tríplice coroa do hipismo ser um espetáculo televisivo nacional? Ou será por que as mortes nas pistas de corrida são raramente vistas pela audiência convencional de televisão?

O sentimento que cerca o esporte foi resumido pelo Dr. Larry Bramlage, no sábado, quando, perguntado sobre corridas que misturam éguas e cavalos, ele disse que "uma morte não representa uma epidemia".

A audiência de todo o país foi exposta aos momentos agridoces causados pela magnífica vitória de Big Brown e, momentos mais tarde, a chocante notícia de que Eight Belles havia sido sacrificada. Enquanto assistíamos à celebração do proprietário de Big Brown pela vitória no derby, ouvíamos Bramlage descrever os detalhes da horrível morte de Eight Belles. A égua completou a corrida heroicamente, conquistando a segunda posição. Ela estava na curva que leva à reta oposta quando seus dois tornozelos dianteiros entraram em colapso.

Bramlage descreveu a imagem repulsiva do acontecido: uma fratura condilar que rompeu a pele e foi contaminada.

"Ela não tinha como se apoiar nas patas dianteiras e não havia como imobilizá-la ou colocá-la na ambulância, de modo que decidimos sacrificá-la de imediato", disse Bramlage. E foi isso.

Depois da corrida, Larry James, treinador de Eight Belles, mal conseguia conter as lágrimas ao responder perguntas sobre a morte do animal. Mas, apesar de sua dor, ele respeitou instintivamente a linha que o setor defende quanto às corridas. Desconsiderou a idéia - e as críticas veladas - de que a pista de terra pode ter contribuído para a morte da égua. Também se recusou a admitir que as corridas de cavalo são um esporte extremamente perigoso, dizendo que lesões como essas podem acontecer em qualquer esporte.

No mundo do turfe, a morte de Eight Belles representa uma baixa trágica mais gloriosa. O setor prefere a negação: as corridas causam sérios danos aos cavalos, mas nós propiciamos ao esporte o disfarce dos chapéus elegantes, dos coquetéis e das orquestras de cordas.

Por que nos colocamos a enquadrar o turfe no mundo dos maus tratos aos animais? Em que momento nós ao menos proporemos a questão quanto à eficácia de cavalos de corrida pesando mais de 400kg correndo em alta velocidade sustentados por patas tão frágeis? Qual é a diferença entre o turfe e as touradas?

Eight Belles foi mais uma vítima de um esporte brutal que é literalmente carregado nas costas dos cavalos. Os turfistas gostam de falar de seus puros sangues, e ressaltar que eles nasceram para correr e vivem para correr. Mas a verdade é que eles são obrigados a correr, forçados a correr em busca de lucros que jamais os beneficiam.

No sábado foi a vez de Eight Belles, em Louisville. Dois anos atrás, foi Barbaro, em Baltimore, depois de pisar em falso no grande prêmio Preakness. E quem sabe quantos cavalos morrem anonimamente? O que deveríamos escrever é que Eight Belles foi simplesmente mais uma vítima de um esporte brutal.

E até mesmo uma morte já seria demais. O milagre do esporte dos reis é que não aconteçam muitas outras. No entanto, quantas serão necessárias para que façamos alguma coisa?

Antes da corrida do sábado, caminhei até o estábulo no qual Michael Matz estava preparando Visionaire para o grande prêmio. Matz era o treinador de Barbaro, o supercavalo que venceu o Kentucky Derby de 2006, aqui, e duas semanas mais tarde pisou em falso, sofreu uma fratura, e terminou sacrificado no ano seguinte. Na sexta-feira, um dos cavalos de Matz, Chelokee, sofreu uma fratura condilar em sua pata dianteira direita no Alysheba Stakes, uma prova importante disputada no hipódromo de Churchill Downs.

As informações iniciais indicavam que a lesão era semelhante à que Barbaro havia sofrido, uma fratura no tornozelo. As informações não procediam, mas imagino o que pode ter passado pelos pensamentos de Matz.

"Corri para lá para ver como ele estava", conta Matz, que diz não ter pensado em Barbaro, mas apenas em Chelokee e na situação atual. Depois, ele pediu licença. "Preciso preparar meu cavalo para a prova de hoje", disse.

John Stephens começou a treinar Barbaro e Visionaire quando os dois eram potros de pouco mais de um ano. Ele estava em Baltimore no dia em que Barbaro sofreu sua lesão. A experiência pela qual passou, diz, ajudou no mínimo a alterar, se não mudou completamente, suas perspectivas quanto às corridas de cavalos.

"Quero que meu cavalo vença - não vou mentir a respeito", disse. "Mas não a qualquer custo. Não quero que cavalo algum saia lesionado. Quero que todo mundo tenha uma viagem positiva, e quero que todo mundo volte bem para casa".

As palavras dele ecoavam em minha memória quando saí do estábulo, e continuaram a ecoar enquanto ao contemplava Eight Belles caída na pista. O turfe é um esporte brutal. Por que continuamos a ignorar esse fato?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Vegetarianos famosos

Hoje fui passar no Seja Vegetariano para colocar o banner deles aqui na nossa coluna da direita. Acabei achando uma lista bem legal de vegetarianos e vegans famosos. Veja alguns abaixo e a lista completa no site. As imagens são do site Seja Vegetariano.